terça-feira, 7 de março de 2017

EFICIÊNCIA, GESTÃO E TECNOLOGIA: MARCAS DA PM PAULISTA



Com 185 anos de existência, a Polícia Militar do Estado de São Paulo tem aliado à tradição, as mais modernas tecnologias de resposta ao crime existentes no mundo. Nos últimos anos, a histórica redução nos números de homicídio no estado, a estabilidade e redução nos índices criminais em geral e outros avanços são provas de que todos os esforços de gestão têm apresentado os resultados esperados.
A dinamização do atendimento emergencial por meio do telefone 190, por exemplo, foi possível graças à busca pelos melhores modelos de gestão. Atualmente, 98% das chamadas são atendidas imediatamente, no primeiro toque, melhorando a qualidade dos serviços prestados à sociedade paulista e encurtando o tempo-resposta no atendimento de ocorrências.
Isso só foi possível graças à modernização do Centro de Operações – o COPOM. Hoje, nosso patrulheiro tem à sua disposição o serviço de um dos maiores centros de atendimento de emergências do mundo, uma das maiores conquistas da sociedade paulista.
Importantes aquisições no campo da tecnologia, somadas ao profissionalismo e à expertise dos policiais militares, permitiram implementar uma infraestrutura que é referência internacional. A implantação do projeto Radar - Detecta foi outro grande avanço. Por meio dele muitas vidas já foram salvas e muitos crimes foram resolvidos, com centenas de veículos recuperados.
Outros avanços são ligados à valorização profissional e ao bem estar do policial. Foram adquiridos novos coletes de proteção balística, mais seguros. O fardamento operacional foi remodelado a fim de atender a princípios de praticidade e durabilidade, além de promoverem a padronização e valorização da imagem institucional. Equipamentos e viaturas foram adquiridos e, em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, foi adquirido um novo helicóptero, fundamental para o apoio nas missões desenvolvidas pela Polícia Militar Ambiental.
O Corpo de Bombeiros da PM recebeu novas e modernas viaturas importadas, caminhões especialmente desenvolvidos para as atividades de combate a incêndios e demais atividades. O fardamento operacional também foi modificado a fim de atender às demandas do serviço.
O Policiamento Rodoviário tem contado, cada vez mais, com a tecnologia e a experiência dos policiais, fatos que resultaram em gigantescas apreensões de entorpecentes e armas ilegais, impedindo a chegada desses grandes males às cidades.
O Comando de Policiamento de Choque recebeu novos equipamentos, fardamentos e novos reforços de peso: os blindados Guardiões e os veículos lançadores de água (VLA), fortes aliados nas ações de preservação da ordem pública e nas ações de defesa civil.
A eficiência, a gestão e a tecnologia foram as marcas da Polícia Militar de São Paulo nos últimos anos, posicionando-a entre as melhores instituições policiais do mundo, o que é motivo de orgulho para o cidadão.

#podeconfiarpmesp
COMUNICAÇÃO SOCIAL PMESP

A ONU JAMAIS PEDIU O FIM DA POLÍCIA MILITAR



    Alguns setores da imprensa, reforçados por certos movimentos ativistas, insistem em referenciar uma suposta recomendação da Organização das Nações Unidas, que pediria o fim da Polícia Militar no Brasil. Existiria mesmo essa “recomendação”? Qual sua origem?
Para responder essas questões, inicialmente é preciso entender o contexto. O Conselho de Direitos Humanos da ONU, por meio do mecanismo de Revisão Periódica Universal (UPR), apresentou um relatório, em 2012, com sugestões elaboradas por 78 delegações estrangeiras. Uma dessas sugestões foi da Dinamarca. Vejamos o texto:
     " (...) 119.60. Work towards abolishing the separate system of military police by implementing more effective measures to tie State funding to compliance with measures aimed at reducing the incidence of extrajudicial executions by the Police. (Denmark)"
(UNITED NATIONS. General Assembly. Report of the working group on the Universal Periodic Review. Brazil. Human Rights Council. Twenty-first session. Agenda item 6. Universal Periodic Review. Geneva: ONU, 2012. 
Disponível em: <http://doczz.com.br/doc/445330/united-nations>. Consulta em: 07 fev. 2017).
    A primeira observação importante vai no sentido de que não se trata de uma “recomendação da ONU”, mas sim uma sugestão apenas da Dinamarca, catalogada, transcrita num relatório, sem qualquer tipo de processamento pela entidade maior, e encaminhada ao Governo brasileiro. Importante destacar que a Dinamarca é um país com pouco mais de 5 milhões de habitantes, que adota o modelo de polícia única, de ciclo completo. São apenas 11 mil policiais no país, com baixos índices de criminalidade e de desigualdade social.
     A segunda observação diz respeito ao texto propriamente dito. O representante da Dinamarca fala em abolir o “sistema separado de polícia militar”, sem, contudo, explicar o que isso significa. Há quem interprete que a sugestão é acabar com a investidura militar na polícia brasileira, mas há também a interpretação de que a proposta é acabar com a divisão da atividade policial em dois ciclos, como acontece hoje no Brasil, em que a Polícia Militar faz apenas metade das atividades policiais, sendo-lhe vedada a repressão mediata típica de polícia judiciária (investigação). Também pode-se interpretar que o sistema ideal sugerido seria um órgão policial com investidura militar e com ciclo completo como acontece em vários países integrantes da ONU, com sucesso, a exemplo do Canadá, Espanha e Itália, entre outros.
     Seja qual for a interpretação sobre a indicação do representante da Dinamarca, é inquestionável que ela não representa o posicionamento da Organização das Nações Unidas, mas uma conjectura isolada e carente de sustentação técnica e doutrinária.
Como prova de que a indicação isolada da Dinamarca não pode ser tomada como recomendação da ONU, no mesmo relatório há outra indicação, desta vez da Austrália, justamente no sentido oposto, sugerindo estender a outros Estados brasileiros a experiência do Rio de Janeiro, na implantação de Unidades de Polícia Pacificadora, que são compostas por policiais militares.
     "119.62. That other state governments consider implementing similar programs to Rio de Janeiro’s UPP Police Pacifying Unit (Australia)".
     É importante pontuar, também, que a própria ONU se recorre regular e constantemente das polícias militares. Anualmente, o Conselho de Direitos Humanos da ONU solicita ao Governo brasileiro a indicação de Oficiais e Praças das polícias militares para integrarem os contingentes de Missões de Paz, atuando em diversas localidades, sempre com fulcro na preservação dos direitos e garantias fundamentais. Isso seria obviamente um contrassenso da entidade, caso existisse alguma recomendação para abolir o sistema de polícias militares. Como a ONU poderia buscar homens e mulheres para atuarem na defesa de Direitos Humanos justamente em instituições que ela quer ver extintas?
     Tomando como exemplo a Polícia Militar de São Paulo, as iniciativas na área de Direitos Humanos são reconhecidas internacionalmente, constituindo referência para outras polícias. O Curso de Direitos Humanos desenvolvido pela PM paulista foi estudado e aprovado por uma comitiva da ONU, nos idos dos anos 2000, por estar alinhado com o preconizado pela Declaração Internacional de Direitos Humanos, além de outros acordos e recomendações internacionais. Além das polícias brasileiras, o curso recebe também policiais de países como Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Honduras e Costa Rica.
    Além disso, o Tiro Defensivo de Preservação da Vida - Método Giraldi, idealizado e desenvolvido por um policial militar, é reconhecido pela Cruz Vermelha Internacional como sendo a metodologia de ensino mais eficaz sobre o uso da força e de armas de fogo, estando totalmente transversalizado com os princípios de Direitos Humanos. Vários países já adotam o Método Giraldi na formação e aperfeiçoamento de seus policiais, com destaque para os Carabineiros do Chile.
    É conveniente lembrar, por fim, que grande parte dos países signatários da ONU adota a investidura militar em suas polícias nacionais, o que seria outro grande contrassenso da entidade, caso fosse legítima a recomendação.
Desse modo, é importante esclarecer a opinião pública, para que a realidade não seja manipulada com base na deplorável técnica: “uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”, o que parece ser a tática de quem ataca a investidura militar na polícia de ordem pública brasileira.
    Fonte pesquisada: UNITED NATIONS. General Assembly. Report of the working group on the Universal Periodic Review. Brazil. Human Rights Council. Twenty-first session. Agenda item 6: Universal Periodic Review. Geneva: ONU, 2012. (Disponível em <http://doczz.com.br/doc/445330/united-nations>. Consulta em: 07 fev. 2017).

Autores:
Adilson Luís Franco Nassaro, Coronel PM (Chefe do CComSoc PM, São Paulo)
Emerson Massera, Major PM (Chefe da Divisão de Mídias do CComSoc PM, São Paulo).